Depois da semana de peixes, entramos direto na semana de Aves. Confesso que fiquei feliz. Primeiro porque o cheiro no 4° andar do Senac já estava prá lá de tenso com tanto peixe na semana anterior. Aves deu uma aliviada na situação ehehe
A professora falou uma coisa que é verdade, esse tipo de proteína, é uma tela em branco. É incrível o número de técnicas e preparações que as aves nos proporcionam. E eu curti muito toda a semana.
Estava preocupada com as desossas e depois descobri que é mais simples mesmo do que eu imaginava. Em casa, agora só como ave desossada. E as farofas? Fizemos cada farofa que foram as melhores da minha vida.
Não podemos esquecer do confit. Muito se fala em confit hoje em dia e muita gente não sabe o que é. Ouve o nome e imagina algo incrível, complicado, e até mesmo, soa chique em alguns cardápios restaurantes afora. Confit é basicamente uma técnica de armazenamento/cocção da proteína na própria banha dela. Algo que nossos avós e bisavós faziam para conservar o alimento quando não existia geladeira. O processo é simples: a carne é temperada e cozida na própria gordura, lentamente. Depois, carne e gordura descansam juntas até o dia de irem ao forno ou à frigideira. Por séculos, foi assim que se garantiu o consumo de carne durante o ano todo, no mundo inteiro. Além de pato e porco, na França também se confita ganso; e na Espanha, como no Brasil, é comum cozinhar o porco na própria gordura.
Para mim, o dia preferido dessa semana foi o dia do Magret e Codorna desossada recheada. Magret é o nome do peito do pato e sim, estava delicioso (foto acima). Já a Codorna, fico sem comentários de tão gostosa. Fizemos alguns molhos para acompanhar, todos tendo como base o fundo de aves preparado no início da semana. Assim é fácil entender porque a comida de restaurantes de qualidade é tão deliciosa... Segue abaixo uma foto do Magret Grelhado ao Molho Balsâmico c/ Fundo de Pato.

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